UNIPAMPA e experiências de internacionalização da Educação Superior
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Data
2019-09-04Autor
Mendes, Fernanda Ziani
Corte, Marilene Gabriel Dalla
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A interação entre globalização, inovação e cooperação, com atenção às questões globais,
nacionais e locais tem guiado o diálogo acerca do protagonismo da Educação Superior (ES) e sua
função em prol da integração regional, a exemplo das discussões que pautaram a CRES 2018.
Nesse sentido, durante o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das
Universidades Federais (Reuni) foram implantadas IES com foco na Cooperação Sul-Sul tais como:
a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) situada na tríplice fronteira
Argentina-Brasil-Paraguai, bem assim a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e a
Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) e , ainda, a Universidade da Integração Internacional
da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) com a missão de estimular a integração com os membros da
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), especialmente os países africanos. Este
trabalho objetiva apresentar um relato das experiências de internacionalização da educação
superior levadas a cabo pela UNIPAMPA. Trata-se de pesquisa qualitativa e de caráter
exploratório que apresentará dados institucionais para desenhar o panorama de
internacionalização da IES e buscará correlacionar mecanismos de internacionalização ditados em
referências bibliográficas. A UNIPAMPA foi criada em 2008, mediante atuação multicampi na
mesorregião Metade Sul do Rio Grande do Sul, contemplando unidades em dez municípios
localizados na faixa de fronteira com o Uruguay e Argentina e propõe-se a oferecer educação de
qualidade e inclusiva, com vistas à democratização do ensino superior e à promoção do
desenvolvimento regional. Verifica-se que a IES apresenta uma política institucional com
destinação de vagas para cidadãos residentes em municípios do Uruguay e da Argentina nas
localidades fronteiriças. Formalizada através de processo seletivo específico para ingresso de
fronteiriços na graduação tal política tem sido objeto de estudo tanto no plano de observação
como uma política de internacionalização em casa nos termos ditados por Beelen (2007), quanto
nos desafios de política linguística e integração conforme estudo de Farias-Marques (2016).