Los avances normativos por una politica de educación superior intercultural en Colombia
Resumo
Colombia es uno de los países de Latinoamérica con significativa diversidad étnica y cultural, tanto en contextos rurales como urbanos. Sin embargo, a pesar de la presencia histórica, los grupos étnicos fueron reconocidas como grupos diversos y culturalmente significativos en la Constitución Política de 1991. La cual, en teoría, crea un nuevo marco jurídico que prohíbe la discriminación y establece nuevas medidas políticas con el objetivo de superar la exclusión que han sufrido los grupos étnicos por siglos.
Este reconocimiento constitucional es un asunto reciente, pero sus luchas por una educación pertinente que reconozca la diversidad cultural del país no son nuevas, en donde el derecho a una educación ha adquirido un lugar fundamental en las demandas de los grupos étnicos a través del accionar desde la década de los setenta por una educación propia y que hoy es visible en la creación de la primera institución de educación superior llevada por un movimiento social. Así, teniendo en cuenta lo anterior, nuestra investigación tiene como objetivo realizar una descripción y análisis de los avances normativos por una política de Educación Superior para grupos étnicos en Colombia desde la década de los noventa a la actualidad, haciendo énfasis en los procesos que lleva adelante organizaciones sociales indígenas, como es el caso del Consejo Regional Indígena del Cauca (CRIC) y su proyecto Universidad Autónoma Indígena Intercultural (UAIIN), UAIIN, enmarcado en su Programa de Educación Bilingüe Intercultural (PEBI), donde la metodología adoptada es predominantemente cualitativa, de carácter descriptivo, donde fue usado algunas técnicas de pesquisas como: descripción, compilación, clasificación y análisis en fuentes escritas primarias y secundarias, concluyendo que en el país, desde mediados de la década de los noventa, la educación étnica es una política estatal que prima proteger la diversidad cultural y promover el multiculturalismo, sin embargo, estos desarrollos normativos han sido muy limitados y en muchos casos la política general ignora el carácter multicultural y multilingüe de la población Colômbia é um dos países da América Latina com significativa diversidade étnica e cultural,
tanto em contextos rurais quanto urbano. No entanto, apesar da presença histórica, os grupos
étnicos foram reconhecidos como grupos diversos e culturalmente significativos na
Constituição Política de 1991. O que, em teoria, cria um novo marco legal que proíbe a
discriminação e estabelece novas medidas políticas com o objetivo de superar a exclusão
sofrida por grupos étnicos durante séculos.
Este reconhecimento constitucional é uma questão recente, mas suas lutas por uma educação
pertinente que reconheça a diversidade cultural do país não são novas, onde o direito à
educação adquiriu um lugar fundamental nas demandas dos grupos étnicos por meio da ação
dos mesmos na década dos setenta por uma educação própria e que é visível hoje na criação
da primeira instituição de ensino superior liderada por um movimento social. Assim, tendo
em conta o exposto, a nossa pesquisa pretende fazer uma descrição e analise dos avanços
normativos por uma politica de ensino superior para grupos étnicos na Colômbia a partir dos
anos noventa até o presente, enfatizando os processos realizados por organizações sociais
indígena, como e o caso do Conselho Regional Indígena de Cauca (CRIC) e seu projeto
Universidade Autónoma Indígena Intercultural (UAIIN), dentro de seu Programa de
Educação Bilingue Intercultural (PEBI), onde a metodologia adotada e predominantemente
qualitativa, de caráter descritiva, onde foi usado algumas técnicas de pesquisas como:
descrição, compilação, classificação e análise em fontes escritas primárias e secundárias,
concluindo que no país, desde meados da década nos noventa, a educação étnica é a politica
estatal que visa proteger esta diversidade cultural e promover o multiculturalismo, mas os
seus desenvolvimentos têm sido muito limitados e em muitos casos, a politica geral ignora o
caráter multicultural e multilíngue da população Colombia is one of the countries of Latin America with significant ethnic and cultural
diversity, both in rural and urban contexts. However, despite the historical presence, ethnic
groups were recognized as diverse and culturally significant groups in the 1991 Political
Constitution. Which, in theory, creates a new legal framework that prohibits discrimination
and establishes new policy measures aimed at overcoming the exclusion that ethnic groups
have suffered for centuries.
This constitutional recognition is a recent issue, but their struggles for a relevant education
that recognizes the country ́s cultural diversity are not new, where the right to education has
acquired a fundamental place in the demands of ethnic groups through action since the 1970s
for their own education and which is now visible in the creation of the first institution of
higher education led by a social movement. Thus, considering the foregoing, our research
aims to carry out a description and analysis the progress made by a policy if higher education
for ethnic groups in Colombia since the 1990s to the present, emphasizing the processes
carried out by indigenous social organizations, such as the Regional Indigenous Council of
Cauca (CRIC) and its project Indigenous Intercultural Autonomous University (UAIIN), as
part of its Bilingual Intercultural Education Programmed (PEBI), where a methodology
adopted is predominantly qualitative, of a descriptive nature, where some research techniques
will be used, such as: description, compilation, classification and analysis in primary and
secondary written sources, concluding ha in the country, since the nineties the ethnics
education is the state policy aimed at protecting this cultural diversity and enhancing the
multiculturalism, but its developments have been very limited and in many cases the
implementation of the general policy, ignoring this multicultural and multilingual character
of the population