Cadernos de Atividades e Resumos

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    Obstáculos endógenos à integração autônoma e antissistêmica da América do Sul
    (2015-05) Souza, Juliana dos Anjos de; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
    Uma integração autônoma e antissistêmica da América do Sul enfrenta um conjunto de obstáculos endógenos e exógenos para se tornar realidade. Entende-se por autônoma a integração que enseja retomar a soberania política e econômica da região para a condução de seus processos internos e por antissistêmica aquela que visa a internalizar o centro de decisão econômico, buscando modifi car a forma de inserção da região na divisão internacional do trabalho e a natureza de sua relação com os países centrais. Parte-se da análise do desenvolvimento histórico da América do Sul para identifi car os entraves estruturais a este modelo de integração. A principal barreira estrutural endógena e não-econômica à integração é a ausência de coesão social nos países sul-americanos e na região. Compreende-se que a integração produtiva, a promoção de políticas sociais de alteração da estrutura desigual das sociedades e o alargamento da democracia são as vias estratégicas para a superação dos obstáculos apresentados
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    O Mercosul e a Integração para o desenvolvimento
    (2015-05) Pinto, Fabiana Rita Dessotti; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
    Este artigo tem como objetivo discutir as mudanças ocorridas no MERCOSUL a partir dos anos 2000, mudanças estas que estariam levando a um novo modelo de integração pós-liberal e mais próximo aos ideais de integração apresentados pela CEPAL nos anos 1950-60. Para tanto, o artigo está divido em duas partes, além de algumas considerações fi nais. Na primeira parte, são apresentadas as fases dos movimentos de regionalização, destacando-se os dois movimentos mais tradicionais: regionalismo fechado e regionalismo aberto; além de uma nova abordagem da discussão sobre regionalismo, nomeada regionalismo pós-liberal, especifi camente no que diz respeito a integração regional latino-americana. Considera-se que a revisão dos projetos de integração na região e as novas propostas que surgem se caracterizam a partir de uma agenda mais política e de desenvolvimento, reconhecendo a importância de uma maior participação do Estado nas questões econômicas, no sentido de questionamento dos benefícios que a agenda neoliberal trouxe para a região. Apresenta-se um histórico da ALALC e da ALADI, ressaltando-se os percalços da integração latino- americana, nos anos 1960, 70 e 80. A segunda parte é dedicada a integração no âmbito do MERCOSUL, discutindo-se os seus objetivos, avanços e retrocessos em termos de integração comercial e de integração política e social. Nesta parte, são apresentados alguns avanços no processo de integração que podem ser considerados para uma análise do quanto os objetivos e as ações cooperativas no âmbito do MERCOSUL, a partir dos anos 2000, estão mais convergentes as propostas iniciais do projeto de integração latino-americana. As principais discussões e propostas de trabalho iniciadas a partir dos anos 2000, no âmbito da integração do Cone-Sul, podem ser consideradas ações de questionamento dos ideais neoliberais e que, portanto, podem ser inseridas como possível modelo de regionalismo pós-liberal, exigindo um aprofundamento do estudo destas medidas e de seus resultados, mas, principalmente, no sentido de identifi car se ocorreu um aprofundamento da integração produtiva, importante para um projeto de integração que se propõe a contribuir para o desenvolvimento regional
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    Brasil e Cuba no contexto da integração Latino-Americana: uma análise da evolução das Relações diplomáticas e comerciais de 2003 a 2013
    (2015-05) Santos, Ana Carolina dos Anjos; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
    Com o início do governo do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, no ano de 2003, foram intensifi cados os esforços diplomáticos brasileiros e suas iniciativas na direção de uma maior cooperação com outros países em desenvolvimento, em especial com aqueles da América Latina, incluindo Cuba. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é desenvolver, a partir de um levantamento empírico da evolução da relação entre Brasil e Cuba no período entre 2003 e 2013 em seus aspectos econômicos (incluindo questões comerciais, tecnológicas e fi nanceiras), diplomáticos e políticos, uma análise que busque considerar a contribuição desta relação para a Integração Latino- Americana. Para isto, foi utilizado como referencial teórico, elementos do campo da Economia Política Internacional relativos ao tema das “ações coletivas”. Pretende-se, assim, contribuir para os debates mais amplos acerca da inserção internacional brasileira em anos recentes, e, mais geralmente, de alguns aspectos do funcionamento do sistema internacional moderno, como a Integração latino-americana
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    As Políticas Industriais e infraestrutural durante o Governo Lula (2003-2010): implicações e desafios da adoção do modelo do estado logístico para o Brasil
    (2015-05) Sebben, Fernando Dall’Onder; Silva, Pedro Perfeito da; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
    O artigo concentra-se na análise da política industrial brasileira durante o governo Lula (2003-2010) e dos projetos associados à Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA). Em ambas, observa-se um modelo de desenvolvimento, próximo ao que denominamos Estado Logístico - tipo ideal que surge da confl uência de um alto nível de autonomia inserida com políticas de corte horizontal, as quais buscam reforçar as vantagens comparativas do sistema produtivo nacional e/ou regional. Assim, há uma mútua infl uência entre as políticas, pois o sucesso da IIRSA promove a integração do mercado sul-americano com o do Pacífi co, ampliando a pressão sobre a indústria brasileira, enquanto a política industrial reforça uma estrutura produtiva baseada no setor primário e na indústria tradicional, difi cultando a integração regional
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    Trabalho precário e superexploração na indústria do vestuário em Pernambuco
    (2015-05) Peruzzo, Juliane Feix; Mota, Ana Elizabete Fiuza Simões da; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
    Este ensaio, intitulado Precarização e superexploração do trabalho na indústria do vestuário em Pernambuco é resultado de pesquisas que vimos realizando sobre a relação entre a dinâmica do capitalismo contemporâneo, as transformações no mundo do trabalho e as políticas de proteção social, cujo objeto empírico é o Polo de Confecções do Agreste Pernambucano. A hipótese que orienta esta refl exão – guardadas as particularidades da existência do Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco, Brasil - é a de que os mecanismos utilizados no processo de enfrentamento da crise capitalista têm incidência direta sobre o mundo do trabalho e dos trabalhadores, mediado pela ação das classes e pela intervenção do Estado, cujas dimensões objetivas e subjetivas determinam modos de ser e viver de homens e mulheres nessa quadra histórica. Dentre as diversas dimensões implicadas neste movimento, destacamos a precarização do trabalho, problematizando-a e conceituando-a, no caso do estudo em tela, como expressão da superexploração dos trabalhadores, na trilha do pensamento de Ruy Mauro Marini
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    Trabalho decente e Mercado de trabalho na RMPA: evolução e perspectivas
    (2015-05) Toni, Míriam De; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
    Tendo como foco o conceito de Trabalho Decente, desenvolvido pela OIT, o artigo tem por objetivo analisar a evolução do mercado de trabalho da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), no período 1993-2013, com base nas informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego na RMPA (PED-RMPA). Para o exame dos dados selecionaram-se os seguintes indicadores, desagregados por sexo, idade e raça/etnia: taxa de participação, nível de ocupação, jornada de trabalho, tempo de permanência no trabalho, desemprego, informalidade/precariedade, rendimentos e contribuição à previdência social. Os resultados indicaram deterioração do trabalho nos anos 90 e avanços na promoção do Trabalho Decente nos anos 2000. Registrou-se expressiva ampliação do contingente ocupado, o que, ao se efetivar com aumento importante da formalização dos vínculos de emprego, concomitante à queda do desemprego, contribuiu para uma maior cobertura da proteção social entre os assalariados. Entretanto, a manutenção desse cenário mais positivo encontra-se ameaçada pela crise internacional de 2008 e pelo baixo dinamismo da economia nacional, que ainda provocam turbulências, ampliando incertezas e inseguranças tanto para a economia quanto para o mercado de trabalho. Não obstante os resultados positivos observados em boa parte do período persistem importantes défi cits de Trabalho Decente, o que demanda um comprometimento do setor público e dos atores sociais organizados, com vistas a superar as desigualdades e a precariedade ainda presentes no mercado de trabalho, em um ambiente nacional e internacional adverso, expandindo oportunidades de trabalho decente para todos os trabalhadores
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    Revisitando o conceito de desindustrialização e doença Holandesa: causas, debate e definições
    (2015-05) Silva, José Alderir da; Lourenço, André Luís Cabral De; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
    Este artigo tem por objetivo revisitar o conceito de desindustrialização e doença holandesa, considerando suas causas, discussões e defi nições ao longo do processo histórico. Atualmente há um debate intenso na literatura específi ca de que a indústria brasileira tem perdido participação relativa para os demais setores da economia, ou seja, está ocorrendo um processo de desindustrialização no Brasil. Uma das razões para este processo dentro do debate, se encontra no que fi cou conhecido como doença holandesa. Visando contribuir indiretamente com esse debate, este trabalho traz uma revisão da literatura sobre esses dois conceitos e suas ramifi cações, desde sua origem até as defi nições mais contemporâneas. Com base na literatura estudada, este trabalho tenta desenvolver um conceito de desindustrialização mais apropriado para o caso brasileiro. Sendo um trabalho inédito em âmbito nacional e internacional, dada a sua profundidade sobre o tema
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    Brasil e México nas cadeias globais de valor: uma análise comparativa baseada na intensidade tecnológica da produção industrial
    (2015-05) Cateia, Júlio Vicente; Pereira, Adriano José; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
    Este estudo tem como objetivo traçar um perfil de integração brasileira e mexicana nas Cadeias Globais de Valor (CGVs), a partir de uma comparação do desempenho das duas economias, conforme a intensidade tecnológica da produção industrial (1990-2013). A análise é feita com base nos recentes índices de participação disponibilizados pela OCDE/OMC. Assim, estes indicadores sugeriram que o grupo industrial de média-alta intensidade tecnológica foi o mais integrado nas CGVs, tanto no Brasil como México. Em geral, os setores industriais mexicanos são mais integrados que os brasileiros. Ao analisar o balanço tecnológico desses setores, verifi cou-se que, para o Brasil, quanto maior a intensidade tecnológica, maior o défi cit comercial; enquanto que para o México, quanto maior intensidade tecnológica, menor o défi cit, sinalizando que os setores industriais mexicanos de maior intensidade tecnológica apresentam maiores potenciais de inserção nas CGVs que os setores brasileiros
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    Biotecnologia no Brasil: uma análise empírica a partir dos dados da PINTEC
    (2015-05) Rossi, Gabriella Macedo; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
    A biotecnologia vem sendo amplamente discutida, principalmente por estar possibilitando diversos avanços nas áreas do meio ambiente, saúde, humana e animal, e agrícola. Os transbordamentos de conhecimento gerados pelo desenvolvimento de biotecnologia demonstram a sua abrangência e importância, o que não nos permite trata-la apenas como um elemento que compõe um sistema setorial de inovação, mas também como um paradigma técnico-econômico essencialmente multidisciplinar. No trabalho procuramos identifi car qual o perfi l das empresas nacionais de biotecnologia, comparando-as com empresas de outros diversos setores, no que se refere as características essenciais, o esforço e desempenho inovativo, identifi cando como estas empresas interagem entre si e com outros agentes
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    A finança digitalizada: informatização a serviço da dominância financeira
    (2015-05) Paraná, Edemilson; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
    Com base em relatórios e dados fi nanceiros, entrevistas em profundidade com especialistas em tecnologia da informação e sistema fi nanceiro, representantes da indústria de tecnologia, investidores e distintos atores do mercado de capitais brasileiro, traçamos, nesse artigo, um breve panorama da Finança Digitalizada, aqui compreendida como o complexo técnico-operacional de gestão da circulação, acumulação e valorização de capital fi nanceiro por meio de recursos tecnológicos automatizados, que aceleram a compressão dos fl uxos espaço-tempo, em busca de ganhos especulativos. Buscamos, com isso, destacar a infl uência das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) na emergência e consolidação, especialmente a partir da década de 1980, de um novo sistema fi nanceiro mundializado, operado globalmente em “tempo real” com uso intensivo de recursos tecnológicos no âmbito do chamado “regime de acumulação com dominância da valorização fi nanceira” (CHESNAIS, 1996; 1998; 2005)
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    Manoel Correia de Andrade, território e urbanização no nordeste: uma análise de dados
    (2015-05) Barros, Rafael Aubert de Araujo; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
    Manuel Correia de Andrade (1922 – 2007) é uma das principais referências sobre a formação econômica do complexo nordestino. No vasto conjunto de sua obra, o autor veio a tratar, com uma visão multidisciplinar, das relações sociais produtivas e sua infl uência sobre a formação da estrutura socioeconômica do nordeste. O presente trabalho visa expor e discorrer sobre as hipóteses do autor quanto à urbanização e os desenvolvimentos do território nordestino a partir do processo de modernização, com ênfase na marginalização decorrente do êxodo rural, e de sua relação com o centro de poder político
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    La agricultura familiar como política pública en América Latina
    (2017-05) Morales Martínez, Yolanda; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
    Introducirse al mundo rural confi ere percepciones desde los diversos ángulos de la realidad social, por eso en este trabajo se desarrolla el concepto de agricultura familiar desde América Latina, asimismo se enfoca en la agricultura como actividad familiar que se ha desarrollado como una práctica generacional, relacionándola con el concepto campesino y todas las transformaciones que se han generado a través del tiempo. De esta forma, resulta necesario conocer las políticas agrícolas realizadas por la Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL) y la Organización de las Naciones Unidas para la Agricultura y la Alimentación (FAO) que han tenido los pequeños agricultores o campesinos en América Latina durante el siglo XX. Y por último, nos permite conocer como se ha implementado la agricultura familiar como política pública en algunos lugares latinoamericanos: Brasil –como el principal promotor de la agricultura familiar–, Chile, Colombia, Ecuador, Guatemala, México, El Salvador y Nicaragua
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    Padrão de desenvolvimento brasileiro: o agronegócio e sua dinâmica no oeste baiano
    (2015-05) Santana, Priscila Martins de O.; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
    A expansão do agronegócio nas últimas três décadas da economia brasileira, suscita debates nos mais variados campos da sociedade. Seja no âmbito acadêmico, econômico, político ou ambiental, as questões que envolvem o tema “agronegócio” estão cada vez mais presentes. Este trabalho tem como objetivo caracterizar e discutir a relação existente entre a dinâmica do agronegócio da soja e o atual padrão de desenvolvimento brasileiro denominado, neste trabalho, Modelo Liberal Periférico. Nesse sentido, este artigo lança mão de um aporte teórico para a compreensão do processo dialético de reprodução do capital numa formação social específi ca, o conceito de padrão de desenvolvimento e seu uso na experiência histórico- concreta da economia brasileira. A metodologia do trabalho tem como base os dados empíricos da economia brasileira e o arcabouço teórico da economia política
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    Tendências do Mercado Bancário Brasileiro a partir dos anos 2000
    (2015-05) Silva Junior, Heldo Siqueira da; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
    Com a implantação do Plano Real, em meados da década de 1990, houve modifi cações severas no setor fi nanceiro. Algumas das soluções implementadas representaram um aumento da concentração no setor, com as instituições maiores incorporando as menores. A década seguinte apresentou a consolidação do modelo. O artigo busca entender como esse processo se apresenta a partir dos anos 2000 em termos da concentração do setor bancário. A desconcentração inicial do Mercado, seguida de uma nova concetração a partir de 2002, passando pela crise de 2008 e o papel das instituições federais
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    Economia Paranaense: análise do nível e ritmo de crescimento econômico em relação ao emprego formal
    (2015-05) Carnevale, Rafaela Maria Graciano; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
    O objetivo principal deste artigo é identifi car o nível e o ritmo de crescimento econômico em relação ao emprego formal, nas microrregiões do Estado do Paraná, nos anos de 2003 e 2010. Como métodos de pesquisa optou-se pela utilização de três indicadores, o primeiro deles Quociente Locacional que identifi cou em quais ramos de atividades cada microrregião mostra-se especializada em geração de emprego, já os indicadores do Nível e Ritmo de Crescimento, mostrou qual a posição das microrregiões em relação a média estadual comparando os PIB per capita de cada uma delas. Com os resultados do Quociente Locacional foi possível identifi car que o setor que mais obteve microrregiões representativas foi o setor primário, enquanto o setor industrial aparece em segundo lugar e o setor terciário é o que mais possui microrregiões na escala intermediária do indicador. O Indicador do Nível de Crescimento apontou que mais da metade das microrregiões do Estado do Paraná estão com o indicador acima da média em ambos os anos, no entanto em sua maioria estas microrregiões estão apresentando queda nos valores. Por fi m, o Indicador do Ritmo de Crescimento possibilitou identifi car que a maior parte das microrregiões do estado está acima da média estadual, sendo que apenas onze delas encontram-se abaixo deste valor
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    Reprimarização da pauta de exportação e a atual inserção internacional brasileira
    (2015-05) Leutwiler, Júlio Fernandes do Prado; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
    A primeira década do século XXI foi marcada por mudanças no conjunto da economia internacional. No comércio mundial, as características principais foram à alta dos preços de commodities e o aumento do comércio por parte dos países em desenvolvimento, especialmente da China. O início da crise internacional de 2008 aprofundou este processo, e este cenário aparentemente está se reforçando nos últimos anos. No Brasil, esta conjuntura foi marcada por um relevante aumento das exportações de produtos considerados primários, apresentando uma tendência cada vez mais perceptível de reprimarização das vendas externas de nosso país. Dessa forma, a presente pesquisa visa analisar a inserção internacional brasileira desde o início dos anos 2000 até 2014, no que se refere às estratégias e características observadas pelo Brasil no contexto das relações econômicas atuais, buscando responder qual o papel do Brasil na atual divisão internacional do trabalho e sobre a existência de um processo de especialização da economia brasileira em torno da produção de commodities. A análise será desenvolvida tendo como referência o processo de reprimarização das exportações e, sobre a perspectiva da economia internacional, terá como referência o aumento da participação dos países em desenvolvimento e a demanda por commodities
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    Zapatismo, hegenomia e ruptura com o capitalismo
    (2015-05) Montenegro, Darlan Ferreira; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
    Este trabalho discute a ação do zapatismo, pensado enquanto movimento engajado na superação da ordem capitalista, a partir de uma perspectiva gramsciana, levando também em consideração a proposta de expansão dos conceitos de hegemonia, sociedade civil, sociedade política e bloco histórico para o âmbito internacional, formulada por Robert Cox (1981, 1993). O principal argumento aqui desenvolvido é o de que o zapatismo atua na busca da desconstrução da hegemonia burguesa, no sentido conferido por Gramsci (2000) ao termo: a disputa, no interior da sociedade civil, para romper a hegemonia vigente e desconstruir o bloco histórico correspondente, em favor de valores, ideias e práticas sociais opostos aos dominantes, e também através da constituição de formas de organização social e econômica anti-capitalistas e socializantes, nos territórios sob seu controle
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    Os caminhos de uma siembra Petrolera: investimento social e fuga de divisas na Venezuela (2003-2013)
    (2015-05) Ribeiro, Vicente Neves da Silva; Castro, José Arteaga; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
    A comunicação busca abordar os processo de distribuição e circulação da renda petroleira entre 2003 e 2013 na Venezuela. Esse período é marcado pela ampliação da arrecadação fi scal petroleira e pela emergência de uma perspectiva socialista no Processo Bolivariano. Busca-se compreender a relação estabelecida entre esses dois processos, situando o período analisado na história mais ampla da Venezuela petroleira. Entre as propostas mais marcantes da eleição de Hugo Chávez destacava-se a retomada do nacionalismo petroleiro, uma estratégia de controle do petróleo centrada na maximização da renda petroleira arrecadada pelo Estado, contrapondo-se ao processo de liberalização vivido pelo setor, especialmente nos anos 1990. O período de 2001 a 2003 é marcada por profundos enfrentamentos no país tendo como pano de fundo a questão petroleira e mais especifi camente sob que estratégia estaria a exploração do petróleo venezuelano. A reafi rmação do nacionalismo petroleiro e uma conjuntura de preços do petróleo ascendentes permitiu ampliar a arrecadação fi scal petroleira em uma conjuntura de radicalização do processo bolivariano, no qual se acentuaram as tensões com amplas parcelas das classes dominantes e no qual emergiu uma perspetiva socialista. É nesse período que um conjunto de políticas distributivas são colocadas em marcha, tendo grande destaque as Misiones, conjunto de ações governamentais no âmbito da saúde, educação e assistência social. Tais ações contribuíram para reduzir de forma importante os índices de pobreza, pobreza extrema, desnutrição e analfabetismo, constituindo-se em realizações signifi cativas do governo bolivariano. Entretanto, busca- se compreender outros mecanismos de distribuição e circulação da renda petroleira em especial os que benefi ciaram parcelas importantes das classes dominante que através de um conjunto de mecanismos lograram apropriar-se de parcela crescente da renda petroleira. Nesta comunicação são discutidas contribuições recentes para pensar esse processo, em especial trabalhos de Luis Enrique Gavazut e Manuel Sutherland. Desta forma, busca-se compreender as mudanças e permanências construídas durante o Processo Bolivariano, inserindo-o no marco mais amplo da Venezuela petroleira
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    O papel das reformas econômicas adotadas na década de 1990 no processo de restauração do capitalismo em Cuba
    (2015-05) Nascimento, Eloy Natan Silveira; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
    Cuba seria “o último bastião do Socialismo” ou se deu um processo de restauração capitalista? Analisar a questão do caráter de classe do Estado Cubano com as reformas adotadas a partir da década de 1990 é o objetivo deste artigo. Para tanto será apresentado um breve retrospecto histórico da Revolução Cubana ocorrida em 1959 e sua transformação em revolução socialista, enfocando as principais conquistas sociais obtidas. Posteriormente será feita a análise das reformas econômicas adotadas pelo governo cubano a partir da década de 1990 e seus impactos na estrutura socioeconômica, nas relações de produção e de propriedade de Cuba
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    A influência de "O Capital" na construção da categoria Capital Financeiro em Hilferding, Lênin e Bukhárin
    (2015-05) Pereira, Leandro Ramos; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
    Este artigo visa analisar as infl uências de “O Capital” na construção lógica e histórica da categoria capital fi nanceiro em Hilferding, Lênin e Bukhárin. Constatamos que os momentos lógico-históricos de construção desta categoria em desenvolvimento (concentração e centralização da produção pelas estruturas monopolistas, desenvolvimento do capital bancário e sua inter-relação com o capital industrial mediante o sistema de crédito, e o desenvolvimento das sociedades anônimas e dos títulos e ações como forma predominante de representação da riqueza capitalista), e suas implicações tendenciais (socialização da produção e do trabalho, centralização dos recursos fi nanceiros e materiais, e socialização da propriedade sobre bases capitalistas) já estavam presentes na obra de Marx. Argumentamos, portanto, que esta categoria, apesar de não desenvolvida, já estava latente, cabendo aos autores supracitados unifi car (dialeticamente) estas tendências desenvolvidas por Marx na categoria capital fi nanceiro