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dc.contributor.advisorAguiar, Lucas de Moraes
dc.contributor.authorBack, Janaína Paula
dc.date.accessioned2016-02-11T12:13:58Z
dc.date.available2016-02-11T12:13:58Z
dc.date.issued2016-02
dc.identifier.citationBACK, Janaína Paula. Padrão de atividades e comportamento social de macacos-prego urbanos (Sapajus sp.). 56 p. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Ciências Biológicas - Ecologia e Biodiversidade) - Universidade Federal da Integração Latino-Americana, Foz do Iguaçu, 2015.pt_BR
dc.identifier.urihttp://dspace.unila.edu.br/123456789/454
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Ciências da Vida e da Natureza da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Ciências Biológicas - Ecologia e Biodiversidade. Orientador: Prof. Dr. Lucas M. Aguiar.pt_BR
dc.description.abstractA rápida transformação do ambiente natural em áreas urbanas tem gerado desafios para as populações selvagens, principalmente para as dependentes da vivência social. Alguns primatas utilizam-se da flexibilidade comportamental como um mecanismo imediato para sobreviver em habitats inseridos em matrizes urbanas. Diante disso, este trabalho objetivou estudar o padrão de atividades diária e os comportamentos sociais de um grupo de macacos-prego (Sapajus sp.) confinados em um pequeno fragmento florestal urbano, livre de predadores e sujeitos ao constante contato e aprovisionamento de humanos. Os macacos foram acompanhados durante 18 meses e os dados do padrão de atividades e dos comportamentos sociais foram coletados através do método de “varreduras instantâneas” e de “todas as ocorrências”, respectivamente. Os animais apresentaram taxas de interações sociais compatíveis com outras populações do gênero, sendo que os juvenis foram os indivíduos mais envolvidos. O elevado tempo devotado no deslocamento, concomitante ao baixo tempo dedicado em alimentação, foi atribuído à distribuição dispersa e irregular, e ao alto retorno energético dos alimentos fornecidos pelas pessoas. Houve um pico de deslocamento nas horas mais frescas do dia, e de interações ao meio-dia, mas uma ausência de variação na frequência de descanso que foi atribuída à frequente interação com os humanos. Os juvenis foram os que mais investiram no forrageamento, o que pode estar relacionado à menor eficiência na obtenção e no acesso dos recursos. Apesar do contexto, houve proporcionalmente pouco agonismo entre os indivíduos, que envolveu principalmente os juvenis e as fêmeas, e que pode estar relacionado aos altos requerimentos energéticos das duas categorias e à baixa hierarquia dos primeiros. O macho adulto apresentou um padrão condizente com a posição de dominante, sendo o mais frequente agressor e o infrequente receptor de agonismos. A maioria das interações foram afiliativas e cooperativas, indicando ser uma característica conservativa dos primatas. Constatou-se um padrão invertido de catações entre os adultos, onde foram infrequentes das fêmeas para o macho, mas frequentes do macho para as fêmeas, provavelmente devido à certa independência das fêmeas em relação ao papel de defesa do macho. A filopatria entre as fêmeas não refletiu frequentes catações entre elas, e parece ser efeito do distanciamento das mesmas devido ao regime alimentar. A restrição de dispersão pode ter produzido um alto grau de parentesco entre os indivíduos, o que favoreceu a cooperação entre jovens e adultos. Os juvenis cooperaram no carregamento de seus irmãos infantes, ao passo que, se beneficiaram na partilha de alimentos feita pelos adultos - uma relação de reciprocidade indireta. Os comportamentos sexuais foram em baixa frequência, principalmente a proceptividade das fêmeas, que pode refletir o alto parentesco no grupo. Também houve um alto envolvimento dos juvenis nos comportamentos sexuais, que pode representar um oportunismo perante as restrições de dispersão e da baixa proporção de machos adultos no grupo. As alterações observadas, aliadas à alta taxa de nascimentos e a alta densidade de primatas também identificada para o grupo, indicam a flexibilidade comportamental atuando para a sobrevivência dos macacos-prego frente aos novos desafios do ambiente urbano.pt_BR
dc.description.abstractLa rápida transformación del ambiente natural en áreas urbanas, ha generado desafíos para las poblaciones salvajes, principalmente para aquellas dependientes de la vida social. Algunos primates se valen de la flexibilidad comportamental como un mecanismo inmediato para sobrevivir en hábitats insertos en matrices urbanas. Frente a eso, este trabajo objetivó estudiar el patrón de actividades diarias y los comportamientos sociales de un grupo de monos caí (Sapajus sp.) confinados en un pequeño fragmento de bosque urbano, libre de predadores y sujetos al constante contacto y aprovisionamiento de humanos. Los monos fueron acompañados durante 18 meses y los datos del patrón de actividades y de los comportamientos sociales fueron colectados por el método de “barreduras instantáneas” y de “todas las ocurrencias”, respectivamente. Los animales presentaron tasas de interacciones sociales compatibles con otras poblaciones del género, siendo que los juveniles fueron los individuos más involucrados. El elevado tiempo dedicado en el desplazamiento, concomitante al bajo tiempo en alimentación, fue atribuido a la distribución dispersa e irregular, y al alto retorno energético de los alimentos proporcionados por las personas. Hubo un pico de desplazamiento en las horas más frescas del día, y de interacciones al medio día, pero una ausencia de variación en la frecuencia de descanso, el cual fue atribuido a la frecuente interacción con los humanos. Los juveniles fueron los que más invirtieron en el forrajeo, lo que puede estar relacionado a la menor eficiencia en la obtención de acceso a los recursos. A pesar del contexto, hubo proporcionalmente poco agonismo entre los individuos, e involucró principalmente a juveniles y hembras, y que puede estar relacionado a los altos requerimientos energéticos de las dos categorías y a la baja jerarquía de los primeros. El macho adulto presentó un patrón compatible con la posición de dominante, figurando frecuentemente como agresor, e infrecuentemente como receptor de agonismos. La gran mayoría de las interacciones fueron afiliativas y cooperativas, indicando ser una característica conservativa de los primates. Se constató un patrón invertido de acicalamiento entre los adultos, donde fueron infrecuentes de las hembras para el macho, pero más frecuentes del macho para las hembras, probablemente, debido a la cierta independencia de las hembras en relación al papel de defensa del macho. La filopatría entre las hembras no reflejó frecuentes acicalamiento entre ellas, y parece ser efecto del distanciamiento de las mismas debido al régimen alimenticio. La restricción de la dispersión pudo haber producido un alto grado de parentesco entre los individuos, lo que favoreció la cooperación entre jóvenes y adultos. Los juveniles cooperaron en el acarreo de sus hermanos infantes, al paso que se beneficiaron de la compartición de alimentos realizados por los adultos – una relación de reciprocidad indirecta. Los comportamientos reproductivos fueron en baja frecuencia, principalmente la proceptividad de las hembras, lo que puede reflejar el alto parentesco en el grupo. También hubo una alta participación de los juveniles en los comportamientos sexuales, que puede representar un oportunismo ante las restricciones de dispersión, así como una baja proporción de machos adultos en el grupo. Las alteraciones observadas, combinada a altas tasas de nacimientos y densidad de primates, también identificadas para el grupo, indican la flexibilidad comportamental actuando para la sobrevivencia de los monos caí frente a los nuevos desafíos del ambiente urbano
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccess
dc.subjectÁreas verdes urbanaspt_BR
dc.subjectAltruísmo - recíprocopt_BR
dc.subjectFlexibilidade comportamentalpt_BR
dc.titlePadrão de Atividades e Comportamento Social de Macacos-prego Urbanos (Sapajus sp.)pt_BR
dc.typebachelorThesis


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