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dc.contributor.advisorAmato, Laura Janaina Dias
dc.contributor.authorSilva, Glauber
dc.date.accessioned2018-12-04T18:58:47Z
dc.date.available2018-12-04T18:58:47Z
dc.date.issued2018-12-04
dc.identifier.citationSILVA, Glauber. Escola sobre a linha internacional: ambiente ecolar sociocultural na região da fronteira sul de Mato Grosso do Sul. 2018. 150 f. Dissertação de Mestrado (Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Estudos Latino-Americanos) - Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), Foz do Iguaçu, 2018.
dc.identifier.urihttp://dspace.unila.edu.br/123456789/4236
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Estudos Latino Americanos da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Estudos Latino-Americanos. Orientadora: Profa. Dra. Laura Janaina Dias Amatopt_BR
dc.description.abstractEste trabalho buscou estudar o ambiente sociocultural escolar, na região da fronteira sul de Mato Grosso do Sul, entre Brasil e Paraguai, tomando como ponto de partida uma escola pública rural na cidade de Aral Moreira/MS, onde podemos encontrar um espaço escolar socioculturalmente complexo, heterogêneo, multiétnico e plurilinguístico, marcado por encontros ou desencontros culturais, verificados nas relações interétnicas de crianças indígenas e não-indígenas, brasileiras e paraguaias, filhos de produtores rurais, assentados e indígenas desaldeados, falantes das línguas português, e/ou guarani. O objetivo central do trabalho foi verificar se há manifestações de inferiorização étnica, cultural e linguística em relação aos alunos indígenas no ambiente escolar, culminando com a negação da sua língua, cultura e identidade. A pesquisa foi realizada por meio de observações em sala de aulas e entrevistas semiestruturas com professores, pais e alunos indígenas, tanto no ambiente escolar como nos espaços de ocupação indígena, na faixa internacional de fronteira Brasil/Paraguai. Ao focar especialmente os professores não indígenas e os alunos indígenas no espaço escolar, estes em seu meio familiar, foram verificadas situações de inferiorização da língua, da cultura e da identidade indígena por parte de todos os sujeitos desse espaço, culminando com a negação de identidade, da língua e da cultura indígena/Guarani, que ao considerarem a supervalorização da cultura e língua não-indígena, negam o valor das outras manifestações étnicas, culturais e linguísticas presente nesse complexo ambiente escolar. Percebemos que a escola fortalece a negação linguística ao utilizar exclusivamente a língua não-indígena para a formação escolar, e, ao não estar preparada para reconhecer as diferenças consistente desse meio sociocultural, plurilinguístico, multiétnico, especialmente no que respeita aos estudantes indígenas em ambiente escolar não-indígena nessa região de fronteira. O texto buscou, na reflexão sobre língua, cultura e identidade, considerando as particularidades do espaço fronteiriço, discutir questões de diferenças e igualdades, de aceitação do outro e tolerância em relação as diversidades plurais presentes nesse meio sociocultural. Concluímos que a dificuldade de coexistência cultural acaba por promover ou permitir diversas manifestações de preconceitos em relação às línguas, as etnias e as condições sociais, da coletividade e do indivíduo, promovendo a negação da própria identidade indígena. Foram percebidos tratamentos inferiorizantes, discriminatórios e invizibilizantes que permeiam com naturalidade o ambiente escolar.pt_BR
dc.description.abstractKo tembiapo ojeporeka oikuaa temimbo’e oikoha mbo’eroype, jeikoha fronteira sul de Mato Grosso do Sul, mokõi tetã guasu Brasil ha Paraguai, ojeporavo peteῖ mbo’eroy oῖva mbairy tetãme Aral Moreira/MS pe, jatopa upepe heta teko/jeiko ambue ijetu’uva, jeikuaa porã’y᷉, mokoῖ reko ha ñe’ӗ heta, ojotopa paite mbo’eroype mitã heko ambueva, ava, karai ha paraguaias, oñotyhã petei temity ra’y, oikova tape koratare oha’arõva yvy ha ava oḡuahӗseva ijyvype, õne’ӗva karai ñe’ӗme ha ava ñe’ӗme. Ko tembiapo Jehupytyrã há’e oho ohecha oῖpa teko ñemomichῖ ava rehe jeiko mbo’eroy rupi, upecha jehecha haḡua mba’eíchapa ñemboguese heko ha iñe’ӗ kuéra. Ko Jeporeka ojejapo ñemaña temimbo’e jeikuaa rendape, ñemongueta mbo’ehara ndive, tua kuéra ndive ha ava temimbo’e ndive, ko ñemongueta ndopytaí mbo’eroypente jeho ave ava oime hape. Ñemaña ave mbo’ehara karaire ha temimbo’e avare jeikuaaha rendape, oikohape ijere rehegua ndive, upeícha ojetopa/ojehecha oñemomichῖha ava ñe’ӗ, ava reko ha ava jehecha enterõ oῖva upepe, upecha ndohejai hape heko kuéra oῖva upe temimbo’e kuéra pa’ũguepe. Rohecha mbo’eroy ndohejai ava ñe’ӗ imbarete ha ipytu’u, upe rupi nombohapei arandu hekoitepe, omoisente karai arandu ichupe kuéra. Ko jehai pyre ogueru jehesa mondo ñe’ӗ rehe, teko ha jehechapyre, ohechauka fronteira reko, upe rupive ohechauka tape ñemongueta, ikatu haḡuaícha jegueru umi teko mbo’ehara mba’apope. Rombogue tembiapo rohechauka hyapu hatã haḡua teko tekotevӗ ohasa ae’ÿ rupi, upecha oῖha ñemongu’e mbo’eroype oguerokirirῖ heko. Ojehecha ave opacha ojeguerekoha umi orekova teko ete ijehe/hendive, mbeguepe omboguese ichugui kuéra umiva
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccess
dc.subjectCultura - Sociedade - Educação
dc.subjectSociolinguística - Ensino - Pesquisa
dc.subjectLinguística - Preconceito
dc.subjectIndígenas Guarani - Fronteira Sul (MS)
dc.titleEscola sobre a linha internacional: ambiente ecolar sociocultural na região da fronteira sul de Mato Grosso do Sulpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR


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