Geotecnologias como recurso didático na Educação básica
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Data
2017Autor
Cirolini, Angélica
Silva, Rosane Vieira da
Fonseca, Elisandra Hernandes da
Metadata
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Com o crescente acesso aos meios digitais os alunos esperam aulas
mais
dinâmicas
e
interativas,
fazendo
que
os
professores
busquem
aperfeiçoamento. Por outro lado, os mapas, muitas vezes, não representam o
espaço de vivência e a realidade do aluno, assim este projeto objetiva criar um
ambiente de aprendizado onde o aluno deixa de ser um agente passivo e torna-se
ativo no processo de aprendizagem, sendo responsável por mapear locais do
cotidiano,
aplicando
conceitos
de
geografia
e
cartografia,
desenvolvendo
conhecimento, percepção e senso de localização para, posteriormente, ampliar
essas informações para qualquer tipo de mapa. Este processo se faz através de
oficinas promovidas pelo projeto em escolas públicas de educação básica, utilizando
ferramentas do Geoprocessamento, como aparelhos receptores de sinal GPS,
bússola, softwares como WEBSIG, Google Earth para elaborar mapas de escolas ou
comunidades. Durante as atividades os alunos coletam pontos de interesse e,
utilizando softwares, desenvolvem e manipulam os mapas, aplicando conceitos de
geografia e localização. Estes mapas são usados interdisciplinarmente com a
Matemática, onde são estudados conceitos de áreas, trigonometria, polígonos,
escalas e projeções espaciais. Os conhecimentos em Geografia e Matemática são
aferidos através de testes, antes e depois das oficinas. Comparando resultados,
percebe-se que os alunos tem uma significativa melhora na compreensão dos
mapas, desenvolvendo interesse pela Geografia, e na Matemática, apresentam
maior facilidade no cálculo de áreas, comprimentos, projeções espaciais e escalas.
Esse processo deve ser contínuo, atingindo toda a educação pública básica, pois os
professores recebem um material didático com propostas de atividades práticas e
interdisciplinares relacionadas com as Geotecnologias