Poder e (Contra) Hegemonia Midiática na América Latina: um estudo a partir da cobertura de Telesur E Cnn En Español sobre o desaparecimento forçado dos 43 estudantes mexicanos de Ayotzinapa em 2014

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Data

2018

Autores

Almeida, Domingos Alves de

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Resumo

Com esta pesquisa temos como objetivos discutir a construção de um instrumento latino-americano de Poder Brando, a partir da Televisión del Sur (teleSUR), em contraposição ao Poder Brando hegemônico da divisão em espanhol da Cable News Network (CNN), tomando como corpus a cobertura que as duas emissoras fizeram sobre o desaparecimento forçado dos 43 estudantes mexicanos da Escola Normal Rural Raúl Isidro Burgos de Ayotzinapa, em setembro de 2014. E ainda, verificar como a teleSUR constrói um discurso contra-hegemômico na América Latina, em relação à CNN en Español; e identificar as construções discursivas de ambas as TVs sobre o massacre contra os estudantes normalistas. Como base epistêmica, recorremos à vertente teórica do Poder Brando (NYE, 2002; 2004; OLIVEIRA, 2010), acompanhada de discussões sobre Colonialidade do Poder (QUIJANO, 1992; MIGNOLO, 2010) e Imperialismo Cultural (BORÓN, 2007; SAMPAIO JUNIOR, 2011; BETRÁN; CARDONA, 1982; GUARESCHI, 1987). Como metodologia utilizamos, além da pesquisa bibliográfica e documental, a Análise de Discurso (AD) de vertente francesa, na perspectiva de Orlandi (2010) e Verón (2004). Como resultado, concluímos que a teleSUR se encaminha para consolidar-se como um mecanismo de Poder Brando regional, sem, contudo, tentar impor a dominação política dos países que a mantém, sobre os demais. Sobre o desaparecimento dos estudantes, a TV sulista realiza uma cobertura mais humanizada em relação à sua rival.
Con esta investigación tenemos como objetivos discutir la construcción de un instrumento latinoamericano de Poder Blando, a partir de la Televisión del Sur (teleSUR), en contraposición al Poder Blando hegemónico de la división en español de la Cable News Network (CNN), tomando como corpus la cobertura que las dos emisoras hicieron sobre la desaparición forzada de los 43 estudiantes mexicanos de la Escuela Normal Rural Raúl Isidro Burgos de Ayotzinapa en septiembre de 2014. Además, verificar cómo la teleSUR construye un discurso contrahegemómico en América Latina, en relación a CNN en Español; e identificar las construcciones discursivas de ambos televisores sobre la masacre contra los estudiantes normalistas. Como base epistémica, recurrimos a la vertiente teórica del Poder Blando (NYE, 2002; 2004, OLIVEIRA, 2010), acompañada de discusiones sobre Colonialidad del Poder (QUIJANO, 1992, MIGNOLO, 2010) e Imperialismo Cultural (BORÓN, 2007, SAMPAIO JUNIOR, 2011; BETRÁN; CARDONA, 1982; GUARESCHI, 1987). Como metodología utilizamos, además de la investigación bibliográfica y documental, el Análisis de Discurso (AD) de vertiente francesa, en la perspectiva de Orlandi (2010) y Verón (2004). Como resultado, concluimos que la teleSUR se encamina para consolidarse como un mecanismo de Poder Blando regional, sin, sin embargo, intentar la dominación, imponiendo la política de los países que la mantiene sobre los demás. Sobre la desaparición de los estudiantes, la televisión sureña realiza una cobertura más humanizada en relación a su rival

Descrição

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Integração Contemporânea da América Latina da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito para a obtenção do título de Mestre em Integração Latino-Americana. Orientador: Prof. Dr. Fabricio Pereira da Silva Co-orientadora: Profª. Dra. Li-Chang Shuen

Palavras-chave

América Latina, Televisão, Estudantes - Ayotzinapa

Citação

ALMEIDA, Domingos Alves de. Poder e (Contra) Hegemonia Midiática na América Latina: um estudo a partir da cobertura de Telesur E Cnn En Español sobre o desaparecimento forçado dos 43 estudantes mexicanos de Ayotzinapa em 2014. 2018. 129 p. Dissertação de Mestrado (Programa de Pós-Graduação em Integração Contemporânea da América Latina) - Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), Foz do Iguaçu, 2018.