De Cervantes a VilaMatas passando por Torrente Ballester: a ficcionalização da teoria e crítica literária na literatura espanhola

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Data

2016-08

Autores

Kohlrausch, Regina

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Editor

UNILA

Resumo

Enrique VilaMatas, em Perder teorias, ensaio teóricoficcional, e em Dublinesca, romance, apresenta uma personagem, um editor aposentado, que elabora uma teoria sinalizando para as cinco características do romance do século XXI, a saber: “intertextualidad, conexiones con la alta poesía, conciencia de un paisaje moral en ruinas, ligera superioridad del estilo sobre la trama; escritura vista como un reloj que avanza”. Partindo da temática das duas obras de VilaMatas, a presente proposta de comunicação visa mostrar, de modo ainda parcial, como, desde Miguel de Cervantes (15471616) a Enrique VilaMatas (1948), passando por Gonzalo Torrente Ballester (19101999), há um processo de problematização da criação literária que remete à ficcionalização da teoria e da crítica literárias que se complementam levando em conta as respectivas épocas dos autores e suas produções. Busca- se, ainda, indicar como algumas das características evidenciadas nos textos de VilaMatas são marcas constantes na produção literária anterior ao século XXI. Para isso, busca nas concepções de intertextualidade (Bakhtin, Kristeva e Genette) e literatura comparada (Carvalhal, Nitrini e Bassnett) aporte teórico para validar essa análise

Descrição

IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016

Palavras-chave

Enrique VilaMatas - escritor catalão

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