O locus do corpo feminino e a (des)construção da nação em Impuesto a la carne

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Data

2016-08

Autores

Procknov, Rafaela Cassia

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Editor

UNILA

Resumo

Diamela Eltit (Santiago, 1949) é um dos nomes mais proeminentes das letras hispânicas do presente. Tal estatuto se deve, sobretudo, à complexa relação corpo/política que emerge do discurso narrativo de sua obra. A autora é considerada, ainda, uma das vozes mais singulares da literatura realizada por mulheres, pois seus escritos, ao contrário das retóricas institucionalizadas da chamada palavra engajada, suscitam as políticas do (bio) poder que, historicamente, tolhem o corpo feminino sem, no entanto, aderir às fórmulas do panfletário. Nesse sentido, nesta comunicação, propomos uma reflexão em torno à escritura de Diamela Eltit, mais especificamente, de Impuesto a la carne (2010). Investigaremos de que modo a diegese da narrativa, centrada na simbiótica relação mãe/filha, permite o questionamento do ideário de coesão social da nação moderna. Para tanto, vislumbraremos como o locus do corpo feminino enfermo, posto em cena no horizonte da clínica médica, pode fazer ecoar os contornos da pátria (Chile) e dos dispositivos desta de uniformização das subjetividades

Descrição

IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016

Palavras-chave

Biopoder

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