O debate teórico na história literária espanhola entre o conceito de Generación del 98 e Modernismo

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Data

2016-08

Autores

Marçal, Márcia Romero

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Editor

UNILA

Resumo

Abordar romances como El árbol de la ciencia, La voluntad, Niebla, entre outros, sob a perspectiva da produção estética dos escritores finisseculares, ou ainda sob a época do Modernismo, ao invés do uso do conceito Generación del 98, não significa uma simples mudança de nomenclatura, mas sim um deslocamento conceitual e uma transformação crítica e ideológica que influenciam diretamente na visão do objeto de estudo. Vigorou até a primeira metade do século xx a crença na existência de uma geração de escritores, originada em torno de um acontecimento histórico, o Desastre de 1898, e separada de forma antitética e constitutiva de outro grupo de escritores, os modernistas. Essa oposição possibilitou a afirmação da identidade de tal geração.A partir da segunda metade do século xx, críticos como Ricardo Gullón, Federico de Onís, Vicente Cacho Viu, E. Inman Fox, John Macklin, José Carlos Mainer, Richard A. Cardwell procuram desconstruir o esquema teórico em que se basearam individualidades como Azorín, Pedro Salinas, Hans Jeschke, Pedro Laín Entralgo e Díaz Plaja, e reconsiderar os escritores da suposta Generación del 98 à luz do Modernismo, manifestação política, social, religiosa, cultural, artística e literária incorporada à crise existencial e às inquietações filosóficas e estéticas do chamado fim de século. Nossa comunicação tem como objetivo analisar o debate teórico desenvolvido em torno dessa mudança conceitual e de perspectiva ocorrida na história da literatura espanhola

Descrição

IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016

Palavras-chave

História da literatura espanhola, Modernismo

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