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dc.contributor.advisorFrigo, Juliana Pires
dc.contributor.authorWinckler, Denise Ries
dc.date.accessioned2017-09-11T17:00:02Z
dc.date.available2017-09-11T17:00:02Z
dc.date.issued2017-08-14
dc.identifier.citationWINCKLER, Denise. FEIRA-LIVRE PARA FOZ DO IGUAÇU-PR: Utilização do bambu como tecnologia construtiva. 2017. 128f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Federal da Integração Latino-Americana, Foz do Iguaçu, 2017pt_BR
dc.identifier.urihttp://dspace.unila.edu.br/123456789/2276
dc.descriptionEm contraposição ao caráter turístico do município de Foz do Iguaçu-PR, onde os pontos de visitação são locais fixos e longe do cotidiano da população, há a presença de atividades comerciais, com a promoção e venda de artesanato, vestuário, produtos orgânicos e coloniais em feiras itinerantes, onde os principais clientes são os próprios residentes. Contudo, não existe incentivo, para que estes espaços apresentem boa estrutura e constituam um ponto de atração turística fomentando o setor e comercio local. Estes espaços resistem as condições atuais de conforto e suporte técnico, oferecendo um destino de lazer, cultura e fonte de renda para agriculta familiar, artesões e moradores. Considerando a necessidade de adaptação dos espaços e a escassez de estruturas adequadas para o seu respectivo funcionamento, faz-se necessário a busca de alternativas construtivas capazes de atender à essa demanda peculiar. Tal problemática poderia ser abordada através do conceito de Arquitetura Efêmera, referência às estruturas temporárias e transitórias, que podem adaptar-se a diferentes locais e necessidades, usadas em pequenos e grandes eventos e em ocasiões diversas, que requerem estruturas capazes de bem atender aos realizadores das atividades e ao público em geral. Desse modo, o presente estudo, buscando pesquisar um material flexível e adaptável, encontra no bambu, muitas qualidades estruturais e plásticas que atenderiam tais demandas. Para Pimentel (1997 apud MANHÃES, 2008, p.2), o bambu, mesmo conhecido como material de variadas possibilidades de utilização, é estigmatizado pela população que o vê como material de qualidade inferior. Na última edição da Bienal de Veneza, em 2016, Velez retrata a percepção que a população colombiana tem em relação a este material vegetal, “o bambu na Colômbia é a madeira dos pobres, os pobres o odeiam e o resto da população também, e o bambu não é nem para ricos, nem para pobres, é para seres humanos” (VELEZ apud EQUIPO EDITORIAL, 2016)1. A utilização do Bambu (Bambuseae), como material técnico construtivo alternativo aos materiais convencionais, tem sido estudada sob variadas possibilidades técnicas, sendo até considerado pelo arquiteto colombiano Simón Velez, como sendo aço vegetal, devido às suas características físicas e mecânicas, assim como Graça (1988, p. 15) enfatiza que o bambu pode ser considerado a “madeira do futuro”, devido ao seu rápido crescimento e suas múltiplas aplicações, tanto na zona rural, como também nas cidades. O bambu, é uma planta da espécie das gramíneas (Poeceae), de fácil reprodução, manutenção e manejo, sendo cultivado em zonas tropicais e subtropicais, adaptando-se a diferentes climas. Diferentes das árvores como o Eucalipto, que cresce em algumas décadas, o bambu está pronto para colheita em apenas 3 anos, seu corte é feito anualmente, utilizando-se ferramentas básicas da marcenaria, a reprodução é continua, uma vez que ao ser feita a poda, cresce novamente no mesmo local, estimulando também, o desenvolvimento de novos brotos na mesma touceira (moita). Com a escassez dos recursos naturais, e as discussões sobre sustentabilidade, faz-se necessário a busca de materiais alternativos principalmente na construção civil. O bambu apresenta-se com possibilidades tanto construtivas e econômicas, quanto ecológicas, sobretudo por suas características biológicas, químicas e físicas, e ainda, possibilita uma identidade visual única às obras, por suas qualidades plásticas e estéticas (BARROS, 2004, p. 2). Assim, o bambu pode facilmente ser utilizado em diferentes aplicações, desde mobiliário, artesanatos e construções, entre outros elementos que podem ser produzidos, expostos e comercializados.pt_BR
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Tecnologia, Infraestrutura e Território da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo Orientadora: Profa. Mrs. Juliana P. Frigo
dc.description.abstractO caráter turístico do município de Foz do Iguaçu-PR, faz necessário uma reflexão da ocupação dos espaços públicos pelos moradores, contrário ao fluxo de visitantes nos atrativos fomentados pelo setor privado. Por meio de levantamento de campo é notável a demanda da população por mais opção de esporte, lazer e cultura, onde atualmente muitos encontram-se deteriorados. Tornando indispensável, também, breve análise das diferentes formas de ocupação do espaço público ao longo da história do urbanismo, onde a Arquitetura Efêmera é frequentemente utilizada como forma de ocupação do espaço para eventos pontuais, de rápido e fácil construção, utilizando diferentes materiais em diversas ocasiões. Dentre os materiais utilizados, o bambu apresenta-se como resposta sustentável, renovável, de fácil manipulação e transporte, possuindo diferentes possibilidade espaciais e plásticas. Com isso, buscase estimular a ocupação dos espaços públicos, através de diretrizes projetuais e estrutura espacial, utilizando o bambu como técnica-construtiva, capaz de receber eventos efêmeros, como as Feiras-Livres.pt_BR
dc.description.abstractThe tourist character of the municipality of Foz do Iguaçu-PR, requires a reflection of the occupation of public spaces by the residents, Contradicting the flow of visitors in the attractions fomented by the private sector. Through field survey the demand of the population for more option of sports, leisure and culture, is remarkable, where currently many are deteriorated. A brief analysis of the different forms of public space occupation throughout the history of urbanism is also indispensable, where the Ephemeral Architecture is often used as a form of space occupation for punctual events, of quick and easy construction, using different materials in different occasions. Among the materials used, bamboo presents a sustainable, renewable response, easy to handle and transport, having different spatial and plastic possibilities. With this, it pursues to stimulate the occupation of public spaces, through design guidelines and spatial structure, using bamboo as a technique-constructive, able to receive ephemeral events, such as street Fair
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUNILApt_BR
dc.rightsopenAccess
dc.subjectBambupt_BR
dc.subjectArquiteturapt_BR
dc.subjectEspaço públicopt_BR
dc.subjectFeiras livrespt_BR
dc.titleFeira-livre para Foz do Iguaçu: utilização do bambu como tecnologia construtivapt_BR
dc.typebachelorThesispt_BR


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