Morte e memória, modos de arquivar/desarquivar na literatura contemporânea

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Data

2016-08

Autores

Coelho, Haydee Ribeiro

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Resumo

O texto tem como objetivo refletir sobre a morte, a memória, os modos de arquivar na literatura contemporânea, tendo como base romances publicados no final do século XX e no início do século XXI, a saber: Cañas de la Índia (1995), de Hugo Achugar, assinado com o heterônimo de Juana Caballero; Os bêbados e os sonâmbulos (1996), de Bernardo Carvalho e Cinzas do Norte (2005), de Milton Hatoun. A escolha desses romances não ocorre por acaso. Nos textos mencionados, há uma busca de identidade que se concretiza pela memória, articulada por “temporalidades disyuntas” (Leonor Arfuch.). Tendo em vista o recorte proposto, é possível verificar outros pontos de confluência: as remissões às ditaduras latinoamericanas e seus rastros que atravessam as narrativas mencionadas e, ainda, as memórias de família. Conforme Leonor Arfuch, o “caráter configurativo da memória” se articula ao arquivo. Nesse sentido, cabenos indagar como os arquivos / livros conservam diferentes memórias e de que maneira são arquivados e desarquivados o presente e o passado. Nessa direção, evidenciaremos como os livros/arquivos assinalados adquirem “um significado de destaque como memória potencial ou précondicão material para memórias culturais futuras” (Aleida Asmann).

Descrição

IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016

Palavras-chave

Literatura Contemporânea

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