Histórias em trânsito de um passado insepulto – memórias da ditadura argentina em três romances brasileiros contemporâneos

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Data

2016-08

Autores

Checchia, Cristiane

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Resumo

Passadas cerca de três décadas do início do processo de redemocratização na Argentina e no Brasil, sabese que os caminhos pelos quais foram trilhadas as tentativas de reparação e as políticas da memória sobre o período ditatorial em cada um desses países é bastante distinta. Se, no Brasil, aparentemente nos deparamos com uma série de bloqueios ao estabelecimento de uma cultura da memória (SELIGMANNSILVA, 2014), na Argentina, por sua vez, houve um esforço coletivo e de múltiplas vozes para a elaboração do passado recente por meio de diferentes operações e práticas de reparação. Não obstante o recorte nacional ou comparativo que se pode imprimir na investigação sobre estes caminhos distintos, e sobre o papel que a literatura assume em ambos os processos, interessame investigar uma memória em trânsito, mobilizada na conexão das histórias recentes dos dois países, entre cidades de ambos os lados da porosa fronteira e no cruzamento, ou no intervalo, entre dois idiomas. Este trabalho propõe assim a leitura de três romances publicados no Brasil recentemente, e com apenas pequeno intervalo entre si, cujos argumentos se desenvolvem neste trânsito, em fragmentos de relato, buscas fracassadas, vagas recordações: Mar azul, de Paloma Vidal (2012), Pessoas que passam pelos sonhos, de Cadão Volpato (2013) e A resistência, de Julián Fuks (2015)

Descrição

IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016

Palavras-chave

Histórias em trânsito, Memórias da ditadura argentina

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