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    A barbárie pela voz do narrador infantil em “Feras de lugar nenhum” e “Fiesta en la Madriguera”

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    Resumo de evento (99.37Kb)
    Date
    2016-08
    Author
    Pimentel, Ary
    Metadata
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    Abstract
    A cena pública está saturada de violência. Sua presença arrasadora percorre noticiários, telas de cinema, programas de televisão, letras de música e páginas de romances. Tendo por base a leitura de Feras de lugar nenhum, do nigeriano Uzodinma Iweala, e Fiesta en la madriguera, do mexicano Juan Pablo Villalobos, este trabalho explora as concepções de “estética da crueldade” e de “literatura cruel” para repensar o tremendo, o truculento, o atroz. Além de compartilharem um mesmo gênero narrativo relativamente incomum (espécie de romance curto ou conto longo), os dois textos apresentam a mesma opção por uma voz narradora muito particular. Ambas as histórias são narradas por crianças imersas em um universo de violência e eventos traumáticos. Através de Tochtli, um menino de aproximadamente 10 anos, criado na fazenda de seu pai, um grande traficante de drogas, Villalobos encontra uma maneira quase inocente de falar de um problema dramático da realidade mexicana. Com esta figura de um “narrador incompetente”, explora novas possibilidades de abordar literariamente um determinado universo temático. Agu, por sua vez, é um “menino soldado” a quem a guerra roubou a infância em algum país africano. Nenhum dos dois poupa o leitor de detalhes cruéis. Com uma estratégia de “deslocamento”, que remete à uma proposta de Ricardo Piglia, os dois autores optam por contar o quase indizível a partir da mirada desse outro que assiste ou participa dos fatos. O outro, neste caso a criança, é quem, ao narrar a própria história, nos permite lançar um olhar enviesado para a barbárie do presente.
    URI
    http://dspace.unila.edu.br/123456789/2141
    Collections
    • Artigos científicos

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