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dc.contributor.authorSilva, Géssyca Fernanda da
dc.contributor.authorFreire, Susana Cristina de Brito
dc.contributor.authorAguiar, Lucas de Moraes
dc.date.accessioned2017-02-22T16:54:02Z
dc.date.available2017-02-22T16:54:02Z
dc.date.issued2015-11
dc.identifier.urihttp://dspace.unila.edu.br/123456789/1139
dc.descriptionAnais do IV Encontro de Iniciação Científica da Unila - “UNILA 5 anos: Integração em Ciência, Tecnologia e Cultura na Tríplice Fronteira” - 05 e 06 de novembro de 2015 – Sessão Ciências Biológicas e Saúde Coletivapt_BR
dc.description.abstractOs macacos-prego (Sapajus spp.) possuem habilidades manipulativas, são forrageadores extrativos e percussivos, onde se destaca o uso de ferramentas, sendo que o aprendizado social tem um papel importante para o desempenho dessas atividades. Estudos sobre a manipulação de objetos são importantes para entender a cultura material desses animais e as potencialidades para o uso de ferramentas. Nosso objetivo foi estudar a manipulação e a percussão de objetos, bem como os seus contextos, em um grupo de macacos-prego que raramente usa ferramentas, e que habita o bosque urbano do Jardim Ipê em Foz do Iguaçu. Devido ao aprovisionamento e a influência dos estímulos antrópicos, acredita-se que esses indivíduos dediquem grande parte do tempo explorando diferentes tipos de objetos. A coleta de dados foi realizada através do acompanhamento direto dos animais, utilizando-se o método de Evento Focal, durante aproximadamente dois dias por mês, entre outubro de 2014 e setembro de 2015. Para cada evento de manipulação foram anotados o tipo de objeto, se houve percussão, o estrato arbóreo, o substrato, o indivíduo emissor, o indivíduo mais próximo ao emissor, o número de indivíduos presentes, a duração, a atividade imediatamente anterior e posterior ao evento. Foi observado 1,2 evento/h (n=114), cuja duração variou entre um e 10 minutos (média= 2 + 0,001 D.P.), em altura que variou entre zero e 10 metros (média= 4,1 + 2,5 D.P.), e nos estratos do subosque (49%), dossel (35%) e solo (10%). Os objetos naturais foram manipulados mais freqüentemente (62%; principalmente galhos e frutas: 34% e 15%, respectivamente) do que os artificiais (38%; principalmente garrafas: 20%). As percussões ocorreram em 83% dos eventos, tendo como substratos os galhos (62%), troncos (31%), telhados e muros (5%), e solo (2%). Os juvenis foram os principais manipuladores, envolvendo ou não percussão (86% e 73%, respectivamente). O número de espectadores variou entre zero e 11 indivíduos por evento (média= 3,9 + 2,2 D.P.), e a distância do vizinho mais próximo ao emissor variou entre zero e 10 metros (média= 2,22 + 1,82 D.P.). Os juvenis foram os espectadores mais próximos do emissor na maioria das vezes (65%), tanto em manipulações realizadas por adultos (50%), quanto por outros juvenis (75%). O principal contexto da manipulação esteve relacionado ao forrageamento, já que foi a atividade precedida e sucedida na maioria dos eventos (96% e 80%, respectivamente). Os macacos consumiram o conteúdo do objeto manipulado em 32% das vezes. A manipulação de objetos, incluindo os artificiais, foi freqüente e faz parte do ambiente físico e social, e das atividades diárias e de forrageamento, particularmente dos jovens, indicando-os como os mais propensos a desenvolverem o uso de ferramentas. Agradecemos à Fundação Araucária pela bolsa, e à Sanney Jaqueline Barros Maia pelo apoio inicial em campo.pt_BR
dc.description.sponsorshipBolsista da Fundação Araucáriapt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccess
dc.subjectFlexibilidade comportamentalpt_BR
dc.subjectForrageamentopt_BR
dc.subjectSapajuspt_BR
dc.subjectUso de ferramentaspt_BR
dc.subjectVida selvagem urbanapt_BR
dc.titleManipulação e percussão de objetos em macacos-prego urbanospt_BR
dc.typeconferenceObjectpt_BR


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