Cadernos de Atividades e Resumos
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2024-03-28T10:49:40ZObstáculos endógenos à integração autônoma e antissistêmica da América do Sul
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Obstáculos endógenos à integração autônoma e antissistêmica da América do Sul
Souza, Juliana dos Anjos de
Uma integração autônoma e antissistêmica da América do Sul enfrenta
um conjunto de obstáculos endógenos e exógenos para se tornar
realidade. Entende-se por autônoma a integração que enseja retomar
a soberania política e econômica da região para a condução de seus
processos internos e por antissistêmica aquela que visa a internalizar o
centro de decisão econômico, buscando modifi car a forma de inserção
da região na divisão internacional do trabalho e a natureza de sua
relação com os países centrais. Parte-se da análise do desenvolvimento
histórico da América do Sul para identifi car os entraves estruturais a
este modelo de integração. A principal barreira estrutural endógena
e não-econômica à integração é a ausência de coesão social nos
países sul-americanos e na região. Compreende-se que a integração
produtiva, a promoção de políticas sociais de alteração da estrutura
desigual das sociedades e o alargamento da democracia são as vias
estratégicas para a superação dos obstáculos apresentados
XX Encontro Nacional de Economia Política: desenvolvimento Latino-Americano, Integração e Inserção Internacional - UNILA, Foz do Iguaçu, 26 a 29 de maio de 2015
2015-05-01T00:00:00ZO Mercosul e a Integração para o desenvolvimento
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O Mercosul e a Integração para o desenvolvimento
Pinto, Fabiana Rita Dessotti
Este artigo tem como objetivo discutir as mudanças ocorridas no
MERCOSUL a partir dos anos 2000, mudanças estas que estariam
levando a um novo modelo de integração pós-liberal e mais próximo
aos ideais de integração apresentados pela CEPAL nos anos 1950-60.
Para tanto, o artigo está divido em duas partes, além de algumas
considerações fi nais.
Na primeira parte, são apresentadas as fases dos movimentos de
regionalização, destacando-se os dois movimentos mais tradicionais:
regionalismo fechado e regionalismo aberto; além de uma nova
abordagem da discussão sobre regionalismo, nomeada regionalismo
pós-liberal, especifi camente no que diz respeito a integração regional
latino-americana. Considera-se que a revisão dos projetos de integração
na região e as novas propostas que surgem se caracterizam a partir
de uma agenda mais política e de desenvolvimento, reconhecendo
a importância de uma maior participação do Estado nas questões
econômicas, no sentido de questionamento dos benefícios que a
agenda neoliberal trouxe para a região. Apresenta-se um histórico da
ALALC e da ALADI, ressaltando-se os percalços da integração latino-
americana, nos anos 1960, 70 e 80.
A segunda parte é dedicada a integração no âmbito do MERCOSUL,
discutindo-se os seus objetivos, avanços e retrocessos em termos de
integração comercial e de integração política e social. Nesta parte, são
apresentados alguns avanços no processo de integração que podem
ser considerados para uma análise do quanto os objetivos e as ações
cooperativas no âmbito do MERCOSUL, a partir dos anos 2000, estão
mais convergentes as propostas iniciais do projeto de integração
latino-americana.
As principais discussões e propostas de trabalho iniciadas a partir
dos anos 2000, no âmbito da integração do Cone-Sul, podem ser
consideradas ações de questionamento dos ideais neoliberais e que,
portanto, podem ser inseridas como possível modelo de regionalismo
pós-liberal, exigindo um aprofundamento do estudo destas medidas
e de seus resultados, mas, principalmente, no sentido de identifi car
se ocorreu um aprofundamento da integração produtiva, importante
para um projeto de integração que se propõe a contribuir para o
desenvolvimento regional
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2015-05-01T00:00:00ZBrasil e Cuba no contexto da integração Latino-Americana: uma análise da evolução das Relações diplomáticas e comerciais de 2003 a 2013
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Brasil e Cuba no contexto da integração Latino-Americana: uma análise da evolução das Relações diplomáticas e comerciais de 2003 a 2013
Santos, Ana Carolina dos Anjos
Com o início do governo do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, no
ano de 2003, foram intensifi cados os esforços diplomáticos brasileiros
e suas iniciativas na direção de uma maior cooperação com outros
países em desenvolvimento, em especial com aqueles da América
Latina, incluindo Cuba. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é
desenvolver, a partir de um levantamento empírico da evolução da
relação entre Brasil e Cuba no período entre 2003 e 2013 em seus
aspectos econômicos (incluindo questões comerciais, tecnológicas
e fi nanceiras), diplomáticos e políticos, uma análise que busque
considerar a contribuição desta relação para a Integração Latino-
Americana. Para isto, foi utilizado como referencial teórico, elementos
do campo da Economia Política Internacional relativos ao tema das
“ações coletivas”. Pretende-se, assim, contribuir para os debates mais
amplos acerca da inserção internacional brasileira em anos recentes,
e, mais geralmente, de alguns aspectos do funcionamento do sistema
internacional moderno, como a Integração latino-americana
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2015-05-01T00:00:00ZAs Políticas Industriais e infraestrutural durante o Governo Lula (2003-2010): implicações e desafios da adoção do modelo do estado logístico para o Brasil
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As Políticas Industriais e infraestrutural durante o Governo Lula (2003-2010): implicações e desafios da adoção do modelo do estado logístico para o Brasil
Sebben, Fernando Dall’Onder; Silva, Pedro Perfeito da
O artigo concentra-se na análise da política industrial brasileira
durante o governo Lula (2003-2010) e dos projetos associados à
Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana
(IIRSA). Em ambas, observa-se um modelo de desenvolvimento,
próximo ao que denominamos Estado Logístico - tipo ideal que
surge da confl uência de um alto nível de autonomia inserida com
políticas de corte horizontal, as quais buscam reforçar as vantagens
comparativas do sistema produtivo nacional e/ou regional. Assim,
há uma mútua infl uência entre as políticas, pois o sucesso da IIRSA
promove a integração do mercado sul-americano com o do Pacífi co,
ampliando a pressão sobre a indústria brasileira, enquanto a política
industrial reforça uma estrutura produtiva baseada no setor primário
e na indústria tradicional, difi cultando a integração regional
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