O que a pedra não canta, o jornal enuncia: o discurso do Jornal Nosso Tempo sobre a prostituição em Foz do Iguaçu(1980-1985)
Resumo
A presente monografia busca analisar como a prostituição foi representada nas páginas do Jornal Nosso Tempo entre os anos de 1980 a 1985, na cidade de Foz do Iguaçu, e se esta representação se relacionava à representação comumente realizada sobre a temática que toma a prostituição como ferramenta de normatização dos corpos e de controle das sexualidades insubmissas. Para alcançar nosso objetivo buscamos analisar os enunciados que o jornal Nosso Tempo produziu estabelecendo pontos de confluência entre estes enunciados que emergem em suas páginas e os demais enunciados que o precederam e constituem o domínio associado a prostituição. Concluímos que o Nosso Tempo usou da representação da prostituição como ferramenta política de resistência contra a ditadura militar durante a construção da Hidrelétrica de Itaipu. The present monograph seeks to analyze how prostitution was represented in the pages of the Nosso
Tempo Journal from 1980 to 1985, in the city of Foz do Iguaçu, and whether this representation
related to if to the representation commonly performed on the theme that takes prostitution as a tool
for normalization of bodies and control of unsubmissive sexualities. In order to achieve our objective,
we seek to analyze the statements that the newspaper Our Time produced establishing points of
confluence between these statements that emerge in its pages and the other statements that preceded
it and constitute the domain associated with prostitution. We conclude that Our Time used the
representation of prostitution as a political tool to resist the military dictatorship during the
construction of Itaipu Hydroelectric La presente monografía busca analizar cómo la prostitución fue representada en las páginas del
Diario Nuestro Tiempo entre 1980 a 1985, en la ciudad de Foz do Iguaçu, y si esta
representación se relacionaba a la representación comúnmente realizada sobre la temática que
toma la prostitución como herramienta de normatización de los cuerpos y de control de las
sexualidades insubmissas. Para alcanzar nuestro objetivo buscamos analizar los enunciados que
el diario Nuestro Tiempo ha producido estableciendo puntos de confluencia entre estos
enunciados que emergen en sus páginas y los demás enunciados que lo precedieron y
constituyen el dominio asociado a la prostitución. Concluimos que Nuestro Tiempo usó de la
representación de la prostitución como herramienta política de resistencia contra la dictadura
militar durante la construcción de la Hidroeléctrica de Itaipú