Celso Furtado e subdesenvolvimento: uma crítica às novas interpretações “desenvolvimentistas” no Brasil dos anos 2000
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Data
2015-05Autor
Jurgenfeld, Vanessa Follmann
Rodrigues, Carlos Henrique Lopes
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O Brasil viveu após a abertura econômica, nos anos 1990, e a
adesão ao neoliberalismo, pautado no Consenso de Washington, um
esvaziamento do debate de longo prazo voltado ao desenvolvimento
econômico. Nos anos 2000, entretanto, especialmente na segunda
metade da década, ressurgiu um “novo-velho” debate sobre
desenvolvimento econômico e desenvolvimentismo no país. Este artigo
tem como objetivo, partindo da interpretação de Celso Furtado sobre
desenvolvimento e subdesenvolvimento, que leva em consideração
as possibilidades e os limites do desenvolvimento da periferia frente
aos interesses econômicos dos países hegemônicos, fazer a crítica às
novas ideias heterodoxas que atualmente são debatidas no Brasil.
Essas interpretações mais recentes em geral prendem-se a mudanças
conjunturais como solução aos problemas histórico-estruturais. As
abordagens que serão analisadas dividem-se em três correntes: i)
Novo-Desenvolvimentismo; ii) Social-Desenvolvimentismo e; iii)
Keynesiano-Institucionalista