Narrativas interditadas: feminicidio na obra 2666 de Roberto Bolaño
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Data
2016-08Autor
Arcuri, Sylvia Helena de Carvalho
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O tema proposto para essa apresentação se configura a partir da leitura e análise de uma parte do
romance 2666, de Roberto Bolaño, intitulado “La parte de los crimines”. Esse pequeno estudo
tocará no tema da violência exercida sobre as mulheres que aparecem assassinadas dentro da trama,
tentando mostrar qual a estratégia literária, usada pelo autor, para denunciar esse tipo de que vem
acontecendo nas cidades de fronteira do México com os Estados Unidos. Além disso, há a intenção
de mostrar que o exercício de composição literária, também pode se unir a temas pertencentes a
outras áreas: como a filosofia, a sociologia e a economia, dizendo que os feminicidios, que
aparecem na ficção, acontecem posto que as mulheres assassinadas fazem parte de uma classe
precária e portanto a mercê do capital. Para traçar pontos que topam o tema da violência foram
utilizadas ideias do livro do filósofo Slavoj Zizek, Violência: seis reflexões laterais e para analisar o
precariado, serão utilizadas ideias do Ruy Braga presentes do seu livro, A política do precariado